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Meditação matinal 21/10/2010

21 de outubro Quinta


Nosso primeiro dia no Céu


Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Apocalipse 20:4

Nosso primeiro dia no Céu será cheio de surpresas. Ao sermos apresentados uns aos outros, durante as bodas do Cordeiro, notaremos que não se acham presentes muitas pessoas que tínhamos certeza de encontrar lá, inclusive alguns pastores.

Por outro lado, será difícil esconder o espanto ao encontrar ali pessoas que, segundo nossa avaliação, jamais deveriam estar ali. Como explicar a ausência de alguns “santos” e a presença de certos “pecadores” no mar de vidro?

Uma dessas pessoas espantadas é o profeta Isaías. Ele acaba de descobrir que o rei Manassés, filho do rei Ezequias, está entre os salvos. Manassés, como sabemos, foi um rei ímpio, que erigiu altares para praticar a idolatria, mandou sacrificar um dos seus próprios filhos, perseguiu os que eram fiéis ao verdadeiro Deus, e segundo a tradição, mandou serrar ao meio o profeta Isaías.

Isaías só poderia estar espantado com a presença de Manassés entre os salvos. Como teria acontecido isso? Não teria havido algum engano?

Estêvão, o primeiro mártir, é outro que não esconde sua admiração. Não muito longe dali, assentado à mesa, está alguém que ele já vira antes. Com um pequeno esforço de memória ele se lembra de que, pouco antes de morrer, vira um jovem segurando as capas daqueles que o apedrejavam. Sim, é ele mesmo! É Saulo, o feroz perseguidor dos cristãos! “Como será que ele chegou aqui?”, pergunta-se Estêvão.

Como Isaías e Estêvão, há outros remidos que também gostariam de esclarecer algumas dúvidas. Há uma porção de pessoas ausentes, e eles gostariam de saber por que elas não estão lá, já que frequentavam regularmente as reuniões da igreja, inclusive os cultos de quarta-feira, davam o dízimo fielmente, eram vegetarianos, faziam muitas obras de caridade e tinham aparência de piedade. O que aconteceu com tais pessoas?

Essas e outras perguntas serão respondidas durante o Milênio (juízo Milenial), quando todas as nossas dúvidas serão sanadas, ao abrirmos os livros de registro e verificarmos que Deus foi absolutamente justo em cada caso.

Fiquem com Deus!

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