12 de novembro Sexta
No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu Me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. Jeremias 18:7, 8
Muitas profecias, concertos, promessas e ameaças encontradas na Palavra de Deus são condicionais, quer a condição esteja explícita ou não. O seu cumprimento está condicionado à reação do homem às ordens divinas.
Assim, promessas de bênçãos podem não se cumprir para uma nação ou indivíduo desobedientes. E profecias de punição não são executadas contra os que se arrependem. Esse princípio se acha claramente enunciado em Jeremias 18:7-10.
A profecia condicional mais conhecida é contra Nínive. Jonas, depois de fazer uma viagem submarina que não estava em seus planos, finalmente chegou a Nínive.
E não chegou lá com uma mensagem de arrependimento, mas de condenação: Mais 40 dias e Nínive será destruída. Ele não ofereceu oportunidade de salvação. Não fez nenhum apelo ao arrependimento, porque pensava não haver mais escape para os ninivitas. Ele não pensou que, se Deus estivesse decidido a destruir a cidade de qualquer maneira, fosse qual fosse a reação do povo, não precisava ter enviado um profeta lá só para dizer isso. Deus simplesmente mandaria descer fogo do céu, como fez com Sodoma e Gomorra, e pronto! Se Ele mandou o profeta anunciar a destruição é porque desejava dar uma última oportunidade de arrependimento.
E nós sabemos o resultado: a cidade inteira se arrependeu. Como consequência, também “Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3:10).
Outro exemplo de profecia não cumprida é a de que o rei Ezequias morreria em breve, vítima de sua doença. Ele voltou o rosto contra a parede, chorou muito, orou e então Deus mudou o que havia predito. Mandou o profeta Isaías de volta, para dizer ao rei que Deus ouvira sua oração, vira suas lágrimas, e que ele seria curado e viveria mais quinze anos (2Rs 20:1-6).
Estes são apenas alguns exemplos. Muitas promessas divinas são como um contrato entre Deus e o homem. Se o homem não cumpre sua parte, Deus fica desobrigado de cumprir a Sua. Vamos fazer o que nos compete, para que Ele cumpra Sua parte nas promessas feitas a nós, como indivíduos ou como igreja.
13 de novembro Sábado
Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã. Mateus 15:28
Uma mulher cananeia da região de Tiro e Sidom aproximou-se de Jesus pedindo-Lhe socorro, pois sua filha estava endemoninhada. De início, o Mestre, não lhe deu atenção, talvez para provar-lhe a fé. Os discípulos, movidos pelo preconceito religioso, pediram-Lhe que a mandasse embora. Mas essa mulher, embora fosse pagã, prostrou-se aos pés de Jesus e O adorou. E graças à sua insistência, humildade e fé, Ele atendeu-lhe o pedido, dizendo: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres.”
Em nenhum momento essa mulher reivindicou seus direitos. Ela admitiu que os judeus tinham prioridade para receber as bênçãos divinas.
Os gentios ficariam com as migalhas, se sobrasse alguma coisa. Como igreja temos algo a aprender de sua humildade. Com frequência nos assentamos à cabeceira da mesa esperando ser servidos primeiro.
Em apenas uma outra ocasião Jesus elogiou alguém por sua fé. Desta vez foi um centurião romano residente em Cafarnaum. Jesus disse: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10). Não há registro de que Jesus jamais tenha elogiado algum dos Seus discípulos, como Pedro, Tiago e João, dizendo-lhes: “Grande é a tua fé” (Mt 15:28). Muito pelo contrário: várias vezes Jesus Se referiu a eles como “homens de pequena fé” (Mt 8:26). Não é vergonhoso para os discípulos de Jesus terem menos fé do que os pagãos? Será que isto poderia acontecer hoje com os professos cristãos?
Jesus sempre valorizou as demonstrações de fé, independentemente de quem a manifestasse, fosse uma mulher pagã, um centurião romano ou algum dos escribas ou fariseus, pois para Ele a fé era mais importante do que a etnia da pessoa, sua posição social ou convicções religiosas.
Certamente que todos nós gostaríamos de ter estado no lugar daquela mulher cananeia. Afinal, quem não gostaria de ouvir dos lábios de Jesus: “Grande é a tua fé!?”
“Com fé, atirou-se a mulher fenícia contra as barreiras que se tinham elevado entre judeus e gentios. Apesar de não ser animada, a despeito das aparências que a poderiam ter levado a duvidar, confiou no amor do Salvador. É assim que Cristo deseja que nEle confiemos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 403).
14 de novembro Domingo
Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo. Êxodo 20:17
Cobiça não é admiração inofensiva daquilo que o vizinho possui. É o desejo veemente de possuir o que é dele, a ponto de incorrer em adultério, furto ou homicídio, dependendo do objeto cobiçado.
O rei Acabe, por exemplo, cobiçou a vinha de Nabote a ponto de permitir que Jezabel, sua mulher, planejasse a morte desse homem a fim de se apossar de sua propriedade (1Rs 21:1-16). Vejam o que diz Tiago: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1:14, 15). Daí por que o décimo mandamento é diferente dos outros nove, porque enquanto eles se concentram no comportamento (Não terás, não farás, não tomarás, não furtarás, etc), este mandamento se dirige à raiz de todos os nossos problemas: os motivos.
A verdade é que somos responsáveis diante de Deus não só pelos nossos atos, mas também pelos pensamentos. Os pensamentos impróprios promovem desejos impróprios, que por sua vez geram ações incorretas: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19).
“Este mandamento revela a profunda verdade de que não somos escravos desamparados de nossos desejos naturais e paixões. Dentro de nós existe uma força de vontade que, sob o controle de Cristo, pode submergir todo desejo ilícito e paixão (Fp 2:13)” (SDA Bible Commentary, v. 1, p. 607, 608).
Quando cobiçamos algo, nos tornamos infelizes, porque passamos a comparar o que os outros têm com o que temos ou deixamos de ter: “Ah, se eu tivesse uma casa igual à dele!” “Ah, se minha mulher fosse assim tão carinhosa!” “Ah, se meu filho fosse tão estudioso quanto o seu!”
Qual o remédio para a cobiça? É o contentamento. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes” (Hb 13:5). Se Jesus habita em nosso coração será mais fácil nos contentar com o que temos, pois o que realmente importa é ter a eternidade no coração.
Logo os bens terrenos passarão. Então veremos que o Céu é o único lugar onde a grama é, de fato, mais verde.
15 de novembro Segunda
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer [...] Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si. Isaías 53:3, 4
O famoso cantor espanhol Julio Iglesias era um destacado goleiro do Real Madrid, e seu sonho era ser futebolista profissional. Mas aos 20 anos de idade, ao dirigir seu carro, sofreu um trágico acidente que o deixou semi-paralisado durante um ano e meio.
No hospital, Julio ouvia rádio e escrevia poemas e versos românticos. Uma jovem enfermeira que o tratava, ofereceu-lhe uma guitarra para ajudá-lo a passar o tempo. Ele começou a cantar por distração, para esquecer o tempo em que foi atleta. Aos poucos, foi melhorando na arte de tocar guitarra e compor músicas para seus poemas. Conseguiu recuperar-se do acidente e então começou sua carreira como cantor, tornando-se um sucesso internacional.
O que mudou sua vida foi um acidente de carro. Ele estava acabado para o futebol, mas não para a vida, pois foi exatamente essa tragédia que lhe permitiu mudar de rumo e obter um êxito ainda maior. Às vezes, portanto, o que parece ser um desastre, pode se transformar em bênção. Depende muito de nossa atitude. Se nos entregarmos ao desânimo e acharmos que está tudo acabado, isto acontecerá. Mas, se da fraqueza tirarmos forças, o sucesso baterá à nossa porta.
A Bíblia dedica muito espaço às dores, sofrimentos e frustrações de seus heróis. Moisés, depois de conduzir o povo de Israel pelo deserto durante 40 anos, apenas contemplou a Terra Prometida, mas não entrou nela. Ana chorava e não comia, porque não conseguia ter filhos e sua rival a provocava. Elias, temeroso por sua vida, fugiu para o deserto, sozinho e infeliz. A viúva de Naim certamente estava desesperada com a morte de seu único filho. O endemoninhado geraseno se feria com pedras. Uma mulher padeceu de hemorragia durante doze anos. O paralítico de Betesda estava enfermo havia 38 anos, e, logicamente, o sofrimento e o sacrifício de Cristo sobre a cruz. A lista de sofredores é enorme.
A vida pode nos puxar o tapete, através de uma doença, acidente, separação conjugal ou falência. O sofrimento é inevitável. E, às vezes, é até benéfico para nos despertar espiritualmente. Nessas horas difíceis, apeguemo-nos a Jesus, na certeza de que Ele levou nossas dores sobre Si. Ele sabe o que é o sofrimento, e pode nos socorrer.
Profecias condicionais
No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu Me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. Jeremias 18:7, 8
Muitas profecias, concertos, promessas e ameaças encontradas na Palavra de Deus são condicionais, quer a condição esteja explícita ou não. O seu cumprimento está condicionado à reação do homem às ordens divinas.
Assim, promessas de bênçãos podem não se cumprir para uma nação ou indivíduo desobedientes. E profecias de punição não são executadas contra os que se arrependem. Esse princípio se acha claramente enunciado em Jeremias 18:7-10.
A profecia condicional mais conhecida é contra Nínive. Jonas, depois de fazer uma viagem submarina que não estava em seus planos, finalmente chegou a Nínive.
E não chegou lá com uma mensagem de arrependimento, mas de condenação: Mais 40 dias e Nínive será destruída. Ele não ofereceu oportunidade de salvação. Não fez nenhum apelo ao arrependimento, porque pensava não haver mais escape para os ninivitas. Ele não pensou que, se Deus estivesse decidido a destruir a cidade de qualquer maneira, fosse qual fosse a reação do povo, não precisava ter enviado um profeta lá só para dizer isso. Deus simplesmente mandaria descer fogo do céu, como fez com Sodoma e Gomorra, e pronto! Se Ele mandou o profeta anunciar a destruição é porque desejava dar uma última oportunidade de arrependimento.
E nós sabemos o resultado: a cidade inteira se arrependeu. Como consequência, também “Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3:10).
Outro exemplo de profecia não cumprida é a de que o rei Ezequias morreria em breve, vítima de sua doença. Ele voltou o rosto contra a parede, chorou muito, orou e então Deus mudou o que havia predito. Mandou o profeta Isaías de volta, para dizer ao rei que Deus ouvira sua oração, vira suas lágrimas, e que ele seria curado e viveria mais quinze anos (2Rs 20:1-6).
Estes são apenas alguns exemplos. Muitas promessas divinas são como um contrato entre Deus e o homem. Se o homem não cumpre sua parte, Deus fica desobrigado de cumprir a Sua. Vamos fazer o que nos compete, para que Ele cumpra Sua parte nas promessas feitas a nós, como indivíduos ou como igreja.
13 de novembro Sábado
Qual o tamanho da sua fé?
Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã. Mateus 15:28
Uma mulher cananeia da região de Tiro e Sidom aproximou-se de Jesus pedindo-Lhe socorro, pois sua filha estava endemoninhada. De início, o Mestre, não lhe deu atenção, talvez para provar-lhe a fé. Os discípulos, movidos pelo preconceito religioso, pediram-Lhe que a mandasse embora. Mas essa mulher, embora fosse pagã, prostrou-se aos pés de Jesus e O adorou. E graças à sua insistência, humildade e fé, Ele atendeu-lhe o pedido, dizendo: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres.”
Em nenhum momento essa mulher reivindicou seus direitos. Ela admitiu que os judeus tinham prioridade para receber as bênçãos divinas.
Os gentios ficariam com as migalhas, se sobrasse alguma coisa. Como igreja temos algo a aprender de sua humildade. Com frequência nos assentamos à cabeceira da mesa esperando ser servidos primeiro.
Em apenas uma outra ocasião Jesus elogiou alguém por sua fé. Desta vez foi um centurião romano residente em Cafarnaum. Jesus disse: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10). Não há registro de que Jesus jamais tenha elogiado algum dos Seus discípulos, como Pedro, Tiago e João, dizendo-lhes: “Grande é a tua fé” (Mt 15:28). Muito pelo contrário: várias vezes Jesus Se referiu a eles como “homens de pequena fé” (Mt 8:26). Não é vergonhoso para os discípulos de Jesus terem menos fé do que os pagãos? Será que isto poderia acontecer hoje com os professos cristãos?
Jesus sempre valorizou as demonstrações de fé, independentemente de quem a manifestasse, fosse uma mulher pagã, um centurião romano ou algum dos escribas ou fariseus, pois para Ele a fé era mais importante do que a etnia da pessoa, sua posição social ou convicções religiosas.
Certamente que todos nós gostaríamos de ter estado no lugar daquela mulher cananeia. Afinal, quem não gostaria de ouvir dos lábios de Jesus: “Grande é a tua fé!?”
“Com fé, atirou-se a mulher fenícia contra as barreiras que se tinham elevado entre judeus e gentios. Apesar de não ser animada, a despeito das aparências que a poderiam ter levado a duvidar, confiou no amor do Salvador. É assim que Cristo deseja que nEle confiemos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 403).
14 de novembro Domingo
O mito da grama mais verde
Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo. Êxodo 20:17
Cobiça não é admiração inofensiva daquilo que o vizinho possui. É o desejo veemente de possuir o que é dele, a ponto de incorrer em adultério, furto ou homicídio, dependendo do objeto cobiçado.
O rei Acabe, por exemplo, cobiçou a vinha de Nabote a ponto de permitir que Jezabel, sua mulher, planejasse a morte desse homem a fim de se apossar de sua propriedade (1Rs 21:1-16). Vejam o que diz Tiago: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1:14, 15). Daí por que o décimo mandamento é diferente dos outros nove, porque enquanto eles se concentram no comportamento (Não terás, não farás, não tomarás, não furtarás, etc), este mandamento se dirige à raiz de todos os nossos problemas: os motivos.
A verdade é que somos responsáveis diante de Deus não só pelos nossos atos, mas também pelos pensamentos. Os pensamentos impróprios promovem desejos impróprios, que por sua vez geram ações incorretas: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19).
“Este mandamento revela a profunda verdade de que não somos escravos desamparados de nossos desejos naturais e paixões. Dentro de nós existe uma força de vontade que, sob o controle de Cristo, pode submergir todo desejo ilícito e paixão (Fp 2:13)” (SDA Bible Commentary, v. 1, p. 607, 608).
Quando cobiçamos algo, nos tornamos infelizes, porque passamos a comparar o que os outros têm com o que temos ou deixamos de ter: “Ah, se eu tivesse uma casa igual à dele!” “Ah, se minha mulher fosse assim tão carinhosa!” “Ah, se meu filho fosse tão estudioso quanto o seu!”
Qual o remédio para a cobiça? É o contentamento. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes” (Hb 13:5). Se Jesus habita em nosso coração será mais fácil nos contentar com o que temos, pois o que realmente importa é ter a eternidade no coração.
Logo os bens terrenos passarão. Então veremos que o Céu é o único lugar onde a grama é, de fato, mais verde.
15 de novembro Segunda
Quando a vida nos puxa o tapete
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer [...] Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si. Isaías 53:3, 4
O famoso cantor espanhol Julio Iglesias era um destacado goleiro do Real Madrid, e seu sonho era ser futebolista profissional. Mas aos 20 anos de idade, ao dirigir seu carro, sofreu um trágico acidente que o deixou semi-paralisado durante um ano e meio.
No hospital, Julio ouvia rádio e escrevia poemas e versos românticos. Uma jovem enfermeira que o tratava, ofereceu-lhe uma guitarra para ajudá-lo a passar o tempo. Ele começou a cantar por distração, para esquecer o tempo em que foi atleta. Aos poucos, foi melhorando na arte de tocar guitarra e compor músicas para seus poemas. Conseguiu recuperar-se do acidente e então começou sua carreira como cantor, tornando-se um sucesso internacional.
O que mudou sua vida foi um acidente de carro. Ele estava acabado para o futebol, mas não para a vida, pois foi exatamente essa tragédia que lhe permitiu mudar de rumo e obter um êxito ainda maior. Às vezes, portanto, o que parece ser um desastre, pode se transformar em bênção. Depende muito de nossa atitude. Se nos entregarmos ao desânimo e acharmos que está tudo acabado, isto acontecerá. Mas, se da fraqueza tirarmos forças, o sucesso baterá à nossa porta.
A Bíblia dedica muito espaço às dores, sofrimentos e frustrações de seus heróis. Moisés, depois de conduzir o povo de Israel pelo deserto durante 40 anos, apenas contemplou a Terra Prometida, mas não entrou nela. Ana chorava e não comia, porque não conseguia ter filhos e sua rival a provocava. Elias, temeroso por sua vida, fugiu para o deserto, sozinho e infeliz. A viúva de Naim certamente estava desesperada com a morte de seu único filho. O endemoninhado geraseno se feria com pedras. Uma mulher padeceu de hemorragia durante doze anos. O paralítico de Betesda estava enfermo havia 38 anos, e, logicamente, o sofrimento e o sacrifício de Cristo sobre a cruz. A lista de sofredores é enorme.
A vida pode nos puxar o tapete, através de uma doença, acidente, separação conjugal ou falência. O sofrimento é inevitável. E, às vezes, é até benéfico para nos despertar espiritualmente. Nessas horas difíceis, apeguemo-nos a Jesus, na certeza de que Ele levou nossas dores sobre Si. Ele sabe o que é o sofrimento, e pode nos socorrer.
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