Pular para o conteúdo principal

Meditação matinal 05/10/2010

5 de outubro Terça


O casamento de Jacó


Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela. Gênesis 29:21

Após sete anos de trabalho árduo, o grande dia finalmente chegou. “Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete” (Gn 29:22). Jacó e a noiva trocaram votos de fidelidade e amor, e então Jacó a levou para sua tenda onde passaram a noite juntos.

Mas, ao amanhecer, Jacó teve a primeira decepção: a mulher com quem dormira não era a amada Raquel, mas a irmã Lia. Esse tremendo engano só foi possível porque nos casamentos antigos a noiva era coberta com um véu. “O costume da época determinava que o noivo fosse deitar-se primeiro. Então a noiva era trazida até ele, usando véu. Somente no escuro o véu era tirado” (Champlin).

A noite é propícia para enganar. Mas a luz do dia revela a fraude. Será que Jacó, ao perceber esse engano, lembrou-se de que alguns anos antes havia enganado seu pai Isaque de modo semelhante? Isaque não enxergou quem estava abençoando. E abençoou Jacó em vez de Esaú. Agora Jacó foi enganado de modo parecido. Ele não viu com quem estava dormindo. Talvez fosse sua consciência culpada que o impediu de dar uma cajadada na cabeça do trapaceiro Labão. O tio havia seguido o costume local, ao dar primeiro a filha mais velha. Mas isso não justifica a fraude. Ele poderia ter agido com honestidade.

Então Labão propôs uma maneira de resolver aquele impasse: “Você espera uma semana, até terminar a festa de casamento, e então te darei também Raquel, em troca de mais sete anos de trabalho.” Não vendo outra saída, Jacó concordou.

Mas Jacó não teve felicidade em seu lar. Lia não era feliz porque sabia que o marido amava Raquel. E Raquel era infeliz porque não conseguia ser mãe. As duas começaram a competir entre si pelo amor de Jacó. Lia fazia de tudo para conquistá-lo. Ela chegou até a alugá-lo em troca de umas mandrágoras (Gn 30:15). Mas nada parecia dar resultado. Quando lhe nasceu o primeiro filho, Lia se encheu de esperança: “O Senhor atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido” (Gn 29:32).

Muitas esposas já devem ter manifestado a mesma esperança: “Agora que nasceu nosso filho, meu marido me amará.” “Agora que nasceu nosso filho, meu marido vai me tratar bem.” “Agora ele vai parar de beber.” “Agora ele irá comigo à igreja.” Essa esperança, no entanto, muitas vezes se prova infrutífera, especialmente quando o amor não é correspondido.

Mendigar amor só faz aumentar o desprezo do cônjuge indiferente. O melhor é afastar-se levemente e manter a dignidade.

Fiquem com Deus!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Armas, politicos e afins!

Hoje li um texto do meu amigo Gollum ( http://nadasobremuito.blogspot.com/ ) sobre armas e resolvi colocar outro ponto de vista. Que nossos políticos só fazem algo em causa própria até minha vó morta há 32 anos sabe disso, mas o debate de se liberar ou não a venda de armas não pode se restringir a "honestidade" de nossos representantes. Tenho certeza que proibindo venda de armas não diminuirá os crimes, nem as mortes causadas pelos mesmos, mas diminuirá os acidentes. Não vejo a proibição do comércio de armamentos de fogo como um passo para acabar com a criminalidade, mas como um passo para diminuir algo que pode ser evitado, mas muitas pessoas por N motivos tendem a se esquivar da sua responsabilidade. O assaltante vai continuar armado, assim como a nossa força policial - em sua maioria corrupta - e também os nossos políticos. Mas diminuirá a chance do meu filho pegar uma arma que escondo (não tenho arma, e nem quero ter, é só um exemplo) e atirar em um amiguinho porque ...

Promessas de ano novo

Todos os anos ao seu final, sempre pensamos no que queremos mudar em nossas vidas para o próximo. E normalmente, essas promessas duram um mês mais ou menos. Usamos as mais variadas desculpas, mas as promessas são na verdade sonhos que gostaríamos que se realizassem, e eles nem sempre se realizam. Para que as promessas/sonhos possam ser cumpridos temos que ter os pés no chão. Se somos totalmente sedentários, não adianta colocar como meta fazer exercícios pois será difícil de ser cumprida. É melhor colocar que pretende ser menos sedentário, pois se vc , que não fazia nada, começar a fazer uma caminhadinha de vez em quando, já terá cumprido. Tem uma música do cantor britânico Jamie Cullum que retrata bem essas promessas que a gente acaba fazendo na virada do ano: Tradução: Ano Que Vem, Baby Ano que vem As coisas irão mudar Vou beber menos cerveja E começar tudo de novo Vou ler mais livro Vou acompanhar as notícias Vou aprender a cozinhar E gastar menos ...

A Justiça brasileira é como eu, quase cega!

Antes de mais nada, quero dizer que esse texto será longo. E se por acaso você for um brasileiro padrão, é melhor ler suas mensagens do Twitter, pois lá são apenas 140 caracteres e não vão tomar o precioso tempo de uma pessoa ocupada como você!!!! Voltando ao blog depois de um tenebroso inverno, vou comentar um assunto que está em voga atualmente. O Rebaixamento do campeonato brasileiro de 2013. Quem me conhece, e me atura, sabe que adoro teorias conspiratórias, e que acho que tudo está perdido no nosso país. E com esse episódio do rebaixamento do CB 2013, é prato mais que saboroso pra mim. Vejamos o porquê: 1º Com dois clubes cariocas praticamente rebaixados, já era esperado (pelo menos por mim) alguma manobra fora da lei para que isso pudesse ser evitado. Quando ocorreu a briga entre torcedores do Vasco e Atlético-Pr, pensei que já tinham a brecha para puxar o tapete e virarem a mesa. 2º Com times menores como a Portuguesa e o Criciúma logo acima dos times cariocas...